sábado, 12 de maio de 2007

"Há enormes oportunidades no País",

O antigo embaixador dos Estados Unidos em Angola Paul Hare, actualmente presidente da Câmara de Comércio Estados Unidos - Angola, apelou ao empresariado norte-americano no sentido de aproveitar o momento propício para negócios que Angola está a atravessar.
Após afirmar que a presença da China em Angola "é uma coisa produtiva", Paul Hare afirmou que "as oportunidades para investimentos em Angola são várias" e que "há lugar para todos, sejam empresários russos, chineses, brasileiros ou portugueses".
Falando à margem da conferência sobre investimento em Angola, realizada no Woodrow Wilson International Center, em Washington, Paul Hare reconheceu que não é fácil convencer os norte-americanos a criar parcerias fora do sector dos petróleos, mas, no seu entender, a conferência terá um grande impacto nas relações bilaterais e na forma de fazer negócios entre os empresários angolanos e norte-americanos.
Numa sala que se revelou pequena para tanta gente, Paul Hare explicou que "era importante para os empresários norte-americanos ouvirem dos próprios angolanos as mudanças que estão a ocorrer em Angola, para melhor entenderem a realidade do país, antes de tomarem uma decisão".
Paul Hare frisou que a diversificação dos negócios norte-americanos em Angola já está a acontecer, embora de forma ainda tímida. Como exemplo, apontou os investimentos da multinacional Coca-Cola, os negócios da Microsoft e, mais recentemente, o projecto de construção da nova fábrica de cimento em Benguela.
A representante da Agência Nacional do Investimento Privado, nos Estados Unidos da América, Maria Luísa Abrantes, afirma que hoje já é crescente o interesse dos americanos em sectores como a educação, agricultura, hotelaria e turismo, transportes, saúde e construção civil.Criada há 15 anos, a Câmara de Comércio Estados Unidos e Angola integra membros do Governo, do Congresso, universidades, empresários e comunidade científica. O seu principal objectivo é atrair investimentos americanos para Angola, fora do sector petrolífero.

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