segunda-feira, 30 de abril de 2007

Ruy de Nilo - "O rosto da chuva"

Reviver o passado que ainda marca a memória dos angolanos e realçar a angolanidade, enquanto factor de unidade e reconciliação, é o cerne do primeiro rebento literário de Ruy de Nilo, a ser apresentado na primeira quinzena do próximo mês.
Trata-se de um conto poético, onde o autor faz uma reflexão sobre algumas situações vividas pela sua geração e cuja base centra-se nas realidades vividas por si e em alguns extractos da transmissão oral, que mesclado à ficção e ao misticismo transformam "O rosto da Chuva" numa narrativa para várias idades.
Centrando-se neste ponto, o autor procurou retratar no livro as diferentes realidades vividas nas inúmeras etnias do país, nas zonas tribalizadas, nas múltiplas subculturas e línguas que nos identificam como povo, nos seus mais diversos níveis e civilizações tradicionais. "Este era um tema inevitável. Porque ser-me-ia difícil fugir a este tentáculo intrínseco da cultura angolana, em particular, e à tradição Bantu no geral", explica.
Embora reconheça que tenha sido influenciado por outras culturas, Ruy de Nilo afirmou ser importante não descurarmos nunca as nossas raízes e os seus valores culturais. Com base em tal, acrescenta, "O rosto da chuva" assume e preserva a expressão da angolanidade, ressaltada nas suas mais variadas vertentes.
Alguns dos principais momentos da guerra na qual esteve mergulhada o país durante anos e a harmonia que Angola ganhou com a paz, há já quatro anos, são também outros dos pontos ressaltados por Ruy de Nilo.
"Cada angolano tem o rosto da chuva e este tem um condão de lavar e limpar. Ou seja existe dentro dos angolanos agora um novo começo, feito na base do perdão e da limpeza das magoas. Embora, todas as cicatrizes fiquem na memória, o povo angolano já deu prova, ao longo da sua história, de saber esquecer. Todavia, tal não significa ignorar. E são essas histórias que pretendo consciencializar, recordando-nos o quanto nos custou o parto da paz", diz o autor.
Jurista de profissão, o escritor, de nome próprio Rui de Carvalho Simões, define-se como sendo um ser poético. Mas, apesar disto pretende colocar brevemente no mercado um romance, além de mais dois poemários quase terminados, e outro livro de contos, intitulado "Malamba", escrito com base no quotidiano.
Tendo já oportunidade de visitar algumas áreas pelo interior do país, a investigar os temas para os seus trabalhos literários, o escritor mostra-se satisfeito com a nova realidade do país, ao contrário das informações de uma imagem muito negativa passada a nível internacional.
Ruy de Nilo tem igualmente vários trabalhos publicados sobretudo no âmbito da pesquisa universitária. Publicou ainda as suas obras no jornal "Fazedores de letra ", da faculdade de letras da Universidade de Lisboa e consta também de uma ontologia de poesia portuguesa contemporânea, intitulada "Da Poesia III".
O livro "O rosto da chuva", que será apresentado na primeira quinzena de Maio em Angola, já foi lançado na feira do livro da Amadora em Lisboa, em Setembro do ano transacto pela Editora Publidisa. A obra está a ser vendida em Portugal, Espanha e também o será, posteriormente, no México.

sábado, 28 de abril de 2007

A paz foi ganha há cinco anos

Filomeno Manaças in Jornal de Angola

É no rescaldo de uma mão cheia de acontecimentos, que ditaram a agenda política doméstica da semana finda e que não podem aqui deixar de ser referenciados, que teve início ontem a campanha especial de mobilização e sensibilização de jovens para o registo eleitoral.
Dos acontecimentos a que aludimos, e por ordem cronológica, fácil é descortinar que, nas suas diferentes dimensões, cada um procurou conferir cunho particular ao quinto aniversário do fim da guerra em Angola. O seminário sobre a Agenda Nacional de Consenso, realizado nos dias 2 e 3 de Abril no Palácio dos Congressos, teve como preocupação central estabelecer os eixos em que deverá assentar o desenvolvimento do país. Ou seja, o mesmo é dizer que o objectivo foi o de - para lá das quezílias que pontilham a actividade e concorrência entre os partidos com vista a alcançar o poder- identificar uma pauta de assuntos essenciais ao progresso económico, social e mesmo político do país que todas as formações devem abraçar e primar pelo seu cumprimento a rigor. Trata-se de uma visão de futuro que não deve assustar, até porque se revisitarmos a história de países que conheceram longos períodos de guerra e hoje têm o estatuto de nações desenvolvidas, veremos que há questões às quais o Estado prestou particular atenção, não as deixando sob a responsabilidade única dos partidos políticos, como a saúde, a educação, o domínio das infra-estruturas sociais e sanitárias, a estabilidade e crescimento da economia, para só citar estes.
A Gala da Paz organizada em homenagem ao 4 de Abril, cerimónia a que assistiram o Presidente da R-pública e esposa, várias figuras públicas convidadas e particularmente representantes de partidos políticos, foi um momento sublime na celebração de mais um aniversário da coragem que levou angolanos a dizer "basta às armas!"
E foi no embalo destes acontecimentos que a Comissão Nacional Interministerial para a Desminagem e Assistência Humanitária entendeu por bem realizar uma gala em que foram eleitos os seus embaixadores da boa vontade contra as minas, que vão desenvolver uma série de actividades visando a reinserção social de cerca de 80 mil pessoas vítimas desses artefactos terrestres. Mais do que isso, a revelação de que até Outubro do ano passado foram limpas cerca de dois milhões, 821 mil e 667 metros quadrados de áreas minadas, 328 quilómetros de estradas, e que foram removidas um total de três mil e 267 minas, remete-nos para números que representam um grande esforço no sentido de tornar o país acessível, por um lado, e, por outro, um compromisso sério com a construção da paz.
Com efeito, a paz não é só o calar das armas. A paz é também um processo de construção lento e multidisciplinar, a começar pelo próprio homem, elemento central do projecto de uma nova nação, de um novo Estado em que Angola se pretende tornar. E nesse projecto é claro que a juventude é chamada a desempenhar papel de particular importância.
Por isso, depois do sucesso que foi a campanha especial do registo de mulheres em Março, que permitiu, nesse mês, o recenseamento de 80 mil senhoras, a Comissão Interministerial para o Processo Eleitoral decidiu - e bem - dedicar Abril à juventude. Vamos, pois, todos ao registo para consolidar a democracia e a paz em todo o país.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Obras do multi-uso do Lubango

Morais Canâmua no Lubango


Decorrem a bom ritmo as obras para edificação do pavilhão multi-uso com vista ao Afrobasket - 2007 que se realiza no país em Agosto próximo.

Nestes dias,a empresa chinesa que dirige os trabalhos tem se empenhado na efectivação das bases que servirão de alicerces para a referida infra-estrutura desportiva.

Os trabalhos desenrolam-se durante o dia e uma parte da noite devido ao encurtar dos dias, dado que as chuvas,nos últimos tempos, têm estado a provocar alguns transtornos.

Por aquilo que apuramos de algumas fontes ligadas à empreiteira da obra, alguns contentores de material afim começaram já a chegar ao Lubango vindos do Porto do Namibe que assegurou o descarregamento atempado.

Os cerca de 60 contentores contendo material de construção diverso,deverão estar na cidade do Lubango ainda durante esta semana.

Entretanto,o esforço na construção do pavilhão e no cumprimento dos prazos estabelecidos,para que a cidade do Lubango se apresente pronta para albergar uma das séries de disputa da competição,tem sido complementado com outras áreas de apoio.

Deste modo foi já criada a comissão provincial, liderada pelo governador Ramos da Cruz, e que terá como coordenador executivo o director provincial do Minjud.

Para além desses,outros nomes fazem parte da referida comissão,mas até agora a sua composição completa não foi tornada pública.

Quanto a outros aspectos complementares,a administração municipal do Lubango tem colaborado no ordenamento do trânsito e também com organismos de obras e infra-estruturas municipais para a criação de sinergias no cumprimento dos planos estabelecidos.

No que se refere a cadeia hoteleira,algumas unidades de referência têm caprichado na melhoria dos seus serviços e na criação das condições de comodidade aos visitantes.

O Hotel Lodge Palanca Negra, na comuna da Palanca,local apontado para o estágio da nossa selecção,tem em vista, nos próximos dias aumentar o número de camas.

Neste momento tem serviço para 25 e pretende duplicar esse número.

Outros serviços têm sido avaliados como os de telecomunicações e melhoria da própria imagem da cidade.

Virgílio Tyova,administrador municipal do Lubango disse há dias que todo o esforço tem sido concentrado na melhoria dos serviços que concorrem para melhorar a imagem da cidade do Lubango, tida em tempos como “Cidade Jardim de Angola”.

Para o administrador do Lubango, esta cidade irá cumprir com as suas obrigações, proporcionando aos visitantes muitos atractivos e uma comodidade fora do comum.

A Huíla albergará uma das séries de disputa do Afrobasket que inicia em Agosto próximo.O pavilhão multi-uso deverá ser entregue às autoridades desportivas do país, no dia 29 de Julho.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Grupos de bailados devem ter como base a pesquisa da tradição

Adriano de Melo in Jornal de Angola


A pesquisa, recolha, estudo, preservação, promoção e divulgação das danças africanas é, segundo o ministro da Cultura, Boaventura Cardoso, uma tarefa que os grupos de bailado nacionais devem assumir e desenvolver para poderem recriar e dar novo alento à este estilo artístico.
Boaventura Cardoso avançou ainda, ontem durante o acto de abertura do Workshop sobre a Dança, a necessidade de os grupos angolanos rebuscarem o uso das novas tecnologias de informação e comunicação para uma maior divulgação, a nível nacional e internacional, desta expressão, que ainda se encontra num estado crítico em termos de profissionalização.
Estes meios tecnológicos permitirão, de acordo com o ministro, os grupos terem uma verdadeira memória coreográfica, capaz de suprir a carência documental registada há 50 anos. "Hoje cremos já não fazer sentido afirmar-se que a dança é a única forma de arte sem memória permanente", justificou.
O facto de o nível de conhecimento da dança elevada a arte ser ainda tão frágil ou inexistente no seio de determinados grupos foi também, para Boaventura Cardoso, uma das razões que levaram o Ministério da Cultura (Mincult) a realizar este evento, que terá a duração de seis dias e levará também ao conhecimento dos 101 participantes a experiência de Moçambique.
"As acções formativas são necessárias para debelarmos as fragilidades que acusam os grupos e companhias de dança nas suas actuações, e esta acção permitirá ministrar-lhes algumas das noções básicas e fundamentais sobre este género artístico", aclarou.
Para Boaventura Cardoso, o estado crítico deste género artístico só começará a melhorar acentuadamente com a criação do Instituto Médio de Artes e do Instituto Superior de Artes, que permitirá capacitar adequadamente os profissionais de dança . "O início das obras do primeiro instituto, a partir deste ano, marcará, estamos certos, o limiar de uma nova etapa para as artes angolanas que muito bem merece", disse.
A dança como as demais expressões de arte precisam de espaço para se desenvolver, de acordo com o ministro, que acrescentou ser indispensável neste sentido constar nos programas de construção de novas infra-estruturas a criação de Casas de Cultura, de maneira a haver uma maior prática e usufruto dos valores culturais por parte da população.
"O Ministério da Cultura reconhece que os grupos de dança enfrentam inúmeras dificuldades, mas não obstante isso constatamos também um certo esforço e dinamismo no funcionamento e nas actividades de alguns grupos nas províncias", realçou.
O seminário, que será ministrado pela coreógrafa Ana Clara Guerra Marques e o director da Companhia de Canto e Dança de Moçambique, David Abílio Mondlane, até 29 deste mês, na Liga Nacional Africana, em Luanda, está aberto a todos os directores, encenadores e bailarinos de grupos de dança nacional, que através deste acto poderão obter maiores conhecimentos sobre este género.

terça-feira, 24 de abril de 2007

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Com a devida vénia

Português
Todos os anos, 23 de Abril é visto como uma data simbólica para a literatura, porque marca o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
Com a celebração deste dia a Unesco procura promover a leitura, a publicação e os direitos de autor.
23 de Abril é uma data simbólica para a literatura mundia porque nesta data em 1616 morreram Cervantes, Shakeaspeare e Inca Garcilaso de la Vega. Também é a data do nascimento ou morte de outros proeminentes autores tais como Maurice Druon, Haldor Laxness, Nabukov, Josep Pla e Manuel Maria Vallejo.
Mas esta data tanmbém se assinala a morte do poeta português Alberto de Oliveira (1940) Ler aqui «Horas Mortas» de Alberto de Oliveira e o nascimento do poeta brasileiro Jorge Matheus de Lima (1893)
Veja (quase) tudo o que aconteceu Neste dia na História - 23 Abril
Tenha um bom dia e leia
Fernando

sábado, 21 de abril de 2007

Pacotes de açucar e não só



Os 10 Mandamentos do viciado/a no trabalho
01- Um viciado em trabalho não tem quarto.............Tem escritório
!02- Um viciado em trabalho não tem amigos............Tem contactos!
03- Um viciado em trabalho não tem vida.................Tem carreira!
04- Um viciado em trabalho não tem sonhos............Tem projectos!
05- Um viciado em trabalho não tem encontros.......Tem reuniões!
06- Um viciado em trabalho não toma cerveja.........Toma decisões!
07- Um viciado em trabalho não faz sexo................Descarrega o stress!
08- Um viciado em trabalho não navega na internet. Faz pesquisas!
09- Um viciado em trabalho não tem Domingo........Tem horas extra!
10- Um viciado em trabalho não lê estas merdas.....Trabalha!!!



sexta-feira, 20 de abril de 2007

Fernando Mourão lança livro sobre desenho urbano de Luanda

Francisco Pedro in Jornal de Angola
A evolução do tecido urbano de Luanda entre os séculos XVI e século XX são os principais aspectos do livro “Continuidades e descontinuidades de um processo colonial através de uma leitura de Luanda: uma interpretação do desenho urbano”, de autoria do professor universitário, Fernando Mourão. O livro permite reapreciar Luanda colonial e pós-colonial, a sua beleza assim como estabelece “um diálogo entre o social e o espaço físico da cidade”, disse o ministro do Urbanismo e Ambiente, Sita José, ao fazer a apresentação da obra, na passada terça-feira, 17, em Luanda. Entre os seis capítulos que compõem a obra, durante a apresentação o autor destacou “Da feitoria ao colono”, “Luanda: do núcleo do poder cristão à feitoria” e “Da emergência de um espaço plural autónomo à ruptura do processo colonial”.
Além disto, Fernando Mourão, de nacionalidade brasileira, salientou ser indispensável estudar as Curvas de Níveis e os quatro primeiros bairros que surgiram em Luanda para uma melhor compreensão do processo colonial e evolução do tecido urbano da cidade.
O ministro do Urbanismo e Ambiente referiu ainda que a obra é fruto da grande paixão que o autor nutre por Luanda. Ao citar palavras do autor, Sita José acrescentou que nesta obra é visível as diferentes épocas da cidade como “Loanda, São Paulo de Assunção São Paulo de Loanda ou apenas Luanda, é cidade deleite de muito boa gente. Nacionais e estrangeiros não resistem ao fascínio desta bela cidade à beira mar, que com a sua magnífica baía se tornou irresistível aos seus visitantes ou residentes, transformando-se numa paixão de vida”.
Com 434 páginas, incluindo várias ilustrações, entre cartas e tabelas demográficas sobre a evolução urbana, a antropóloga e deputada, Ana Maria de Oliveira, refere no Prefácio que o livro é também um exercício académico de recolha e sistematização da informação existente sobre o tema.Ana Maria de Oliveira acentua que através de “Continuidades e descontinuidades de um processo colonial através de uma leitura de Luanda: uma interpretação do desenho urbano”, estamos em contacto com as diferentes nuances que caracterizam o processo de colonização portuguesa em Angola.
Para a elaboração desta obra, Fernando Mourão disse que foram necessários seis anos, dos quais cinco de pesquisa e um para escrita. A publicação contou com o apoio da Fundação Eduardo dos Santos (Fesa) e do Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (Brasil).
Distintas figuras do Governo, da Assembleia Nacional e do corpo diplomático assistiram o acto de lançamento, entre as quais o presidente do Tribunal Supremo, Cristiano André, a vice-governadora de Luanda, Francisca do Espírito Santos, o embaixador do Brasil, entre outros.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Ginguba escolhe os 17 para preparar Afrobasket

Fernando Cunha

Eis-nos chegado ao primeiro dos 130 dias que ainda faltam para a consumação do grande objectivo da nação, o “anel” de campeão do Afrobasket-2007, a 26 de Agosto, no gimnodesportivo da Cidadela.

Hoje é o dia em que Alberto de Carvalho “Ginguba”, o seleccionador nacional seniores masculino, apresenta, publicamente, a lista dos 17 pré-convocados para a grande empreitada que o país quer conquistar: o nono título africano de basquetebol do escalão principal.

As obrigações de Angola no concerto basquetebolístico africano são vastas. Mais ainda é a conquista do título no Afrobasket-2007, pois ele concede o único passe que o continente tem direito para o torneio de basquetebol dos Jogos Olímpicos de Beijing-2008, na China, espaço que os actuais “Octo-Campeões” dominam desde 1992, quando em Barcelona efectivaram a sua primeira participação no maior evento desportivo do planeta.

De lá para cá – embora com várias gerações de atletas e todos eles de enorme qualidade -, a modalidade mais representativa e respeitada do desporto angolano fora das suas fronteiras, disputou ao lado das grandes estrelas da modalidade no mundo, os Jogos de 1996, em Atlanta; Sydney-2000, na Austrália, e Atenas-2004, na Grécia. Teve ainda o raro privilégio de “baptizar” a primeira participação de um “Dream Team”, numa competição fora do restrito circulo da NBA.

Jean Jacques da Conceição, José Carlos Guimarães, Manuel Sousa “Necas”, Paulo Macedo e Herlander Coimbra, os cinco juntinhos, defrontaram Michael Jordan, Ervin “Magic” Jonhson, Carl Malone, Charles Barkley, e Larry Bird - verdadeiras sumidades -, antes mesmo do resto do mundo com mais expressão no seio “basquetebol-Fiba” (como os americanos chamam o basquetebol praticado fora do circulo da grande NBA) o fazer, tendo no banco a orientá-los, o símbolo vivo da bola ao cesto angolana, o professor Victorino Eugénio da Silva e Cunha.

O tempo passou e depois de Victorino Cunha, lá só mais estiveram o malogrado Wlademiro Romero Fernandez e Mário Leonel Farias Borges de Palma. Hoje, Alberto de Carvalho “Ginguba”, começa um árduo trabalho que, todos os angolanos que gostam de desporto e adoram o basquetebol, querem que descambe num difícil e único objectivo: a sua entrada para o restrito clube de treinadores que orientaram Angola num torneio olímpico de basquetebol.

Ele assegura que irá convocar não mais que 17 basquetebolistas para a “operação Afobasket-2007”, alguns dos quais vão representar o país no Jogos Pan-Africanos, mas já deixou claro que o seu objectivo é trabalhar apenas para a principal prova da bola ao cesto continental, sendo que para os jogos de todos africano, a FAB vai optar por uma Selecção de Esperanças, com equipa técnica diferente, sendo que, a base da mesma, será constituída, na sua maioria, por jogadores que estiveram na I Edição dos Jogos da Lusofonia, realizados em Outubro de 2006, em Macau.

Com muito poucas opções de escolha, Miguel Lutonda, Joaquim Gomes “Kikas”, Eduardo Mingas, Carlos Almeida, Olímpio Cipriano, Victor de Carvalho e Abdel Aziz Bouckar, são escolhas obrigatórias na lista de eleitos de Ginguba.

No segundo pote de opções caem, seguramente, os nomes de Armando Costa, Carlos Morais, Milton Barros, Divaldo Bunga, Emanuel Neto, Luís Costa; ainda Victor Muzadi e Leonel Paulo. Sobram ainda as grandes surpresas que despontam no campeonato, Felizardo Ambrósio, Mayzer Alexandre e também os “irmãos” Camacho (Euclides e Feliciano).

Mas outros nomes poderão aparecer entre os 17 que Ginguba pretende pré-seleccionar para trabalhar até o Afrobasket.

A apresentação será hoje, às 18H00, no anexo da Cidadela, sendo que, para a ocasião, será realizado um jogo de exibição entre os futuros seleccionados e uma equipa composta pelos restantes jogadores angolanos não seleccionáveis e os estrangeiros que jogam na competição nacional, sendo os destaques da listas, os americanos Shannon Crooks e Fredrich Gentry, do Petro de Luanda, e o congolês democrático, Lifetu Selenge.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Chefe de Estado recebeu a Infanta de Espanha

Santos Vilola in Jornal de Angola

A Infanta Cristina de Bourbon, filha do Rei de Espanha, Juan Carlos, abordou ontem, em Luanda, com o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, os esforços que estão a ser feitos em Angola no plano da reconstrução e reconciliação nacional, desenvolvimento e crescimento do país.

No encontro privado, que decorreu no Palácio Presidencial da Cidade Alta, em Luanda, Cristina de Bourbon transmitiu ao Chefe de Estado saudações do Rei de Espanha, Juan Carlos.

De acordo com o embaixador espanhol acreditado em Angola, Javier Vallure, que fava à imprensa no final da audiência, os dois países têm “relações privilegiadas e em consequência das mesmas o encontro privado foi agradável”. A Infanta, em função dos costumes reais do seu país, não falou à imprensa no final da audiência.

O diplomata espanhol referiu que a Infanta ficou impressionada ao saber que Angola está num processo de reconciliação nacional, aconselhando por isso os angolanos a trabalhar para o desenvolvimento.

Cristina de Bourbon, que está desde ontem no país para constatar projectos da instituição financeira catalã “A Caixa” e da Cooperação Espanhola, visitou já o Hospital Pediátrico de Luanda e o Instituto de Investigação Pesqueira.

A instituição financeira basca, de acordo com o embaixador Javier Vallure, financiou nas províncias de Malanje e Benguela cinco projectos sociais, quatro dos quais já concluídos. Cristina de Bourbon desloca-se hoje a Malanje, onde manterá encontros com uma rede de mulheres, com o bispo católico local e vai visitar uma escola e as Quedas de Kalandula.
Para amanhã, Cristina de Bourbon deixa Malanje com destino a Benguela, onde durante dois dias vai manter encontros com mulheres na vila da Catumbela e visitar a localidade de Dombe Grande.

Em Luanda, a Infanta Cristina de Bourbon visita no sábado, último dia da sua estadia, um projecto sobre o HIV-Sida no município de Viana.

terça-feira, 17 de abril de 2007

sem passado, ninguém tem futuro

ATTELIER DOS MANGUEIRINHAS


não vivi no tempo colonial, e por muitas histórias tristes que li e ouvi fico um pouco feliz por ter nascido numa época de angola independente. conheço alguns cotas que viveram naquele tempo e independentemente do mau bocado que passaram, sempre que falam daquela época transmitem uma certa satisfação por terem vivido a época, afinal o colono não fez apenas coisas negativas.positiva ou negativa, a tentativa de apagar a história será sempre um acto que prejudicara futuras gerações que têm o direito de ler, ouvir ou ver como é algo do tempo em que não viveram, por isso mesmo custa-me ver a forma como têm sido destruídos muitos edifícios na minha luanda para darem lugar a novas paredes tecnologicamente mais inovadoras, aparentemente mais bonitas e muito mais caras, mas nem de longe têm a riqueza histórica que as paredes levantadas num tempo em que com toda certeza o meu avo não imaginou ter algum dia um neto publicitário!
não sei se é mesmo uma moda como escrevi neste neste post ou a vontade que muita gente tem de apagar de uma vez por todas com a marca física deixada pelo colono. e se mesmo as marcas negativas devem ser conservadas de uma determinada maneira, como será possível que alguém autorize a destruição do positivo!


palácio de ferro (foto enviada por e-mail)


por vezes, dá-me aquela impressão que muitos dos cotas não consegue digerir bem o facto de que o passado seja ele positivo ou negativo, não pertence simplesmente aqueles que nele viveram, mas também aqueles que num futuro viverão no mesmo espaço onde este passado foi vivido, afinal não é a toa que hoje existe o museu do holocausto em jerusalém ou o museu do apartheid em joanesburgo, só para citar dois exemplos de demonstração de algum respeito pelas próximas gerações.

"palácio de ferro" (foto tirada a dois dias atrás)
com a onda que anda por ai de partir uma simples casa de primeiro andar para se levantar uma outra de três ou a destruição de edifícios históricos para se erguer as tais ditas torres (muitas das vezes sem se respeitar algumas normas, como a não obstrução da vista do morador do edifício vizinho, mas isso já é tema para um outro post), não será espanto nenhum se dentro de 10 ou 15 anos os únicos edifícios com a marca colonial na cidade de luanda forem o museu da escravatura ou das forças armadas, e mesmo o ultimo com algumas reticencias visto que hoje por alguns mil dólares é possível dar-se o copo de agua de um casamento na fortaleza de luanda, por isso não se espantem aqueles que amanha no lugar do museu encontrarem um novo edifício para festas!
desconfio é, que no passado o cota teta lando quando bem cantou luanda já foste linda, não imaginava que o futuro seria bem pior que aquele presente em que desabafou.
retirado do blog Atelier das Mangueirinhas

segunda-feira, 16 de abril de 2007

sábado, 14 de abril de 2007

Portugal vai formar quadros angolanos na área da justiça

Joaquim Cabanje in Jornal de Angola

Quadros do sistema judicial angolano beneficiarão, nos próximos três anos, de acções de curta ou média duração nos domínios dos Registos e do Notariado no Centro de Estudos Judiciários de Portugal(CEJ).
A decisão foi tomada no final da visita a Portugal do ministro angolano da Justiça, Manuel da Costa Aragão, realizada nos dias 9 e 10 do corrente mês, a convite do seu homólogo luso, Alberto Costa.
Um memorando chegado ao Jornal de Angola refere que o Centro de Estudos Judiciários de Portugal continuará a providenciar formação anual a auditores angolanos e a colaborar em acções de formação, a se realizarem no Instituto Nacional de Estudos Judiciários de Angola.
Segundo o documento, o Ministério da Justiça de Portugal prosseguirá, com regularidade, à actualização das bibliotecas jurídicas oferecidas a Angola, com as principais novidades em matéria de bibliografia jurídica portuguesa.
Providenciará ainda o envio, na medida das disponibilidades existentes, de toda a documentação de carácter jurídico que lhe venha a ser solicitada pelo Ministério da Justiça de Angola.
O Ministério da Justiça de Portugal reiterou o compromisso, anteriormente assumido, de assegurar a edição e publicação em livro dos principais códigos e das demais obras jurídicas angolanas. Nessa conformidade, caberá ao Ministério angolano da Justiça a responsabilidade do envio dos textos ao Ministério da Justiça de Portugal. No domínio das reformas legislativas, de acordo com o documento, o Ministério da Justiça de Portugal comprometeu-se a colaborar com a sua similar angolana, no sentido de dar continuidade às actividades no âmbito do "Projecto Empresa na Hora", através de assessorias técnico- jurídicas de especialistas portugueses dos Registos e do Notariado.
O "Projecto Empresa na Hora" beneficiará ainda de assessoria do Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça e do Gabinete para as Relações Internacionais, Europeias e de Cooperação, de acordo com as áreas e actividades previstas no roteiro de trabalho e no respectivo Protocolo, assinado em Luanda, em Outubro de 2006.
Em matéria de formação de quadros, enfatiza o Memorando, será dada relevância à vertente respeitante ao projecto de cooperação trilateral de informatização processual do Tribunal Criminal de Luanda D. Ana Joaquina. Portugal, Angola e Estados Unidos da América integram o projecto de cooperação trilateral.
Essa cooperação será concretizada através da colaboração de técnicos dos diferentes serviços do Ministérios da Justiça de Portugal, designadamente da Direcção - geral da Administração da Justiça e do Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça, conforme previsto no Protocolo vigente para o efeito.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Bélgica valoriza papel de Angola na estabilidade política da RDC

César André in J.Angola



O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino da Bélgica, Karel de Gucht reconheceu ontem, em Luanda, que Angola desempenha um papel importante na estabilização política da República Democrática do Congo.
O diplomata belga teceu estas considerações à imprensa, momentos depois de ter desembarcado no aeroporto 4 de Fevereiro em Luanda, para uma visita de 24 horas a Angola, no quadro de um périplo por vários países africanos.
Karel de Guchet indicou ainda que os dois Governos têm trabalhado juntos para proceder à reforma do sector de segurança e das Forças Armadas da República Democrática do Congo, com vista a normalização política naquele país.“Está é uma das questões que vou abordar amanhã (hoje) durante uma audiência que me será concedida pelo Senhor Presidente da República, José Eduardo dos Santos”, disse na ocasião o diplomata belga.
Questionado sobre qual era a sua opinião sobre o papel de Angola naquele processo, Karel de Guchet, disse que o papel de Angola é igual ao do seu país: “proceder à reforma das suas Forças Armadas”. “Este trabalho é muito importante porque a longo prazo serão os militares da RDC que irão garantir a estabilidade da paz e da democracia”, realçou.
Disse por outro lado que o Governo angolano jogou um papel preponderante para a estabilidade do processo democrático naquele país, acrescentando que foi graças a este empenho e da comunidade internacional que se conseguiu organizar as eleições gerais e a instalação, a dois meses, de um Governo democrático.
Reconhecemos que a RDC ainda tem que se re-encontrar, tem muitos desafios pela frente, e também tem dificuldades para relançar a sua vida política. Por isso, o apoio da comunidade internacional é de extrema importância ”, disse Karel de Guchet.
Ainda hoje, o diplomata belga vai manter encontros com o seu homólogo, João Miranda e com o ministro da Defesa Nacional, Kundi Paihama. Consta ainda da sua agenda uma visita à fábrica de Lapidação de Diamantes, situada em Talatona, zona Sul de Luanda.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Novo livro de Ondjaki

Já está nas livrarias o novo livro de estorias:

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Angola quer atrair investimentos de empresários madeirenses

Jornal da Madeira
Comitiva deverá visitar o país em breve

A ACRAM - Associação Cultural e Recreativa Africana na Madeira, promoveu ontem um conferência de imprensa e sessão de esclarecimento, com o apoio da ACIF, no Salão Nobre desta Associação, dirigida a empresários com o objectivo de preparar uma deslocção de empresários madeirenses e africanos radicados na Madeira a Angola para perceber “in loco” a viabilidade de investimento e entrada no mercado angolano.
Na oportunidade, o presidente da ACRAM, João Matias, realçou as potencialidades que o mercado angolano apresenta para os investidores exteriores, nomeadamente da Madeira, uma vez que Angola “é um país em desenvolvimento e em construção”. Assim, entre as áreas que considera serem mais interessantes para os empresários madeirenses apontou os sectores da construção civil e obras públicas, revelando que já existem alguns empresários madeirenses interessados em entrar no mercado angolano.
O turismo é também outro sector com potencial de desenvolvimento, como acentou o presidente da ACRAM, destacando a experiência da Região nesta área. Por seu lado, Luís Feleciano, jurista e consultor de negócios do governo de Angola, realçou o facto da legislação angolana estabelecer regras claras sobre o investimento privado e de “por isso, todas as empresas terem condições, com garantias e benefícios, para desenvolverem com normalidade a sua actividade”. Por outro lado, acentuou haverem prerrogativas que permitem às empresas terem o seu quadro de pessoal (sem ser de origem angolana) com a atribuição de um visto de trabalho.
Augusto Soares

terça-feira, 10 de abril de 2007

Fórum vai ajudar a organizar zonas urbanas e peri-urbanas



Josina de Carvalho in Jornal de Angola
Para formulação de uma política inovadora de desenvolvimento urbano sustentável e de gestão participativa das cidades, o Ministério do Urbanismo e Ambiente realizou, ontem, no Museu de História Natural, em Luanda, a primeira sessão do Fórum Urbano Nacional.
De acordo com o ministro do Urbanismo e Ambiente, Sita José, pretende-se com a realização do evento obter contribuições de instituições académicas e profissionais, de promotores e investigadores do sector privado e das comunidades locais organizadas sobre os grandes desafios para o crescimento das cidades angolanas.
A realização do Fórum Urbano Nacional, segundo o responsável, responde igualmente ao apelo lançado aos governantes durante a segunda e terceira edição do Fórum Urbano Mundial no sentido de prestarem atenção aos desafios resultantes do crescimento humano e urbano das cidades. “O fenómeno de expansão das construções anárquicas”, “A inclusão e integração das populações das áreas peri-urbanas”, “Os direitos e as responsabilidades dos cidadãos no processo de requalificação urbana” e “A descentralização do poder” são temas reservados para debate nas próximas sessões do Fórum, que terá periodicidade trimestral.
Outros temas como “A participação da sociedade civil na governação urbana", “Os modelos de parceria entre Governo, autoridades locais e sociedade civil”, “A segurança na posse de terra e o financiamento hipotecário no processo de melhoramento dos assentamentos precários”, foram também escolhidos para reflexão.
A primeira sessão do Fórum Urbano Nacional, que encerrou ainda ontem, contou com a participação do vice-ministro da Administração do Território, Mota Liz, do relator especial das Nações Unidas para as questões de Habitação e Terras, Miloon Khotari, e do coordenador da Unidade de Política e Pesquisa da ONG Development Workshop, Pacheco Ilinga.
Estes responsáveis abordaram os temas sobre a regularização fundiária nas zonas peri-urbanas; os mecanismos de participação da sociedade civil na definição de políticas públicas e sobre o Decreto-Lei 02/07, como reforço da capacidade das administrações locais, respectivamente.

domingo, 8 de abril de 2007

sábado, 7 de abril de 2007

sexta-feira, 6 de abril de 2007

quinta-feira, 5 de abril de 2007

DIVULGAÇÃO

BICHUS é uma ópera que não é ópera que é uma opera.
BICHUS foi escrita por mim, Jorge Vaz Nande, um seu criado.
BICHUS homenageia Miguel Torga, um homem livre, e, ao mesmo tempo, tudo faz para se libertar do autor que homenageia.
BICHUS vai estrear no Teatro Académico Gil Vicente em 11 de Abril, segunda-feira, às 21h30 e bisará à mesma hora do dia seguinte.
BICHUS será lançada em livro às 18h do dia 10 de Abril, terça-feira.
BICHUS gostaria muito de contar com a sua presença e ajuda na divulgação.
E eu também.
Mais informação aqui.

Com um grande abraço,
Jorge Vaz Nande

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Base económica deve ser mantida nas mãos dos angolanos


Agostinho Chitata in Jornal de Angola
O Estado deve desenvolver políticas conducentes à manutenção dos principais centros de decisão económica e financeira em mãos de angolanos, assim como criar mecanismos que levem à redução progressiva da dependência da economia angolana da produção do petróleo e diamantes. Estas são algumas das decisões para o futuro constantes do documento final do seminário relativo à Agenda Nacional de Consenso proposta pelo MPLA.
Assim, segundo propuseram os participantes ao encontro, o Estado deve apoiar a criação de uma base económica e empresarial efectivamente detida por angolanos, com a promoção e fortalecimento do empresariado nacional e a emergência de grupos económicos nacionais fortes e competitivos.
Na visão dos participantes, há que incentivar as empresas de capitais maioritariamente angolanas ter acesso prioritário às cadeias produtivas, ajudá-las a ultrapassar o desnível competitivo em relação às suas congéneres, que gozam de referência internacional.
Da dependência das receitas públicas em relação ao petróleo e os diamantes, o documento aconselha a aplicação das vantagens financeiras provenientes destes sectores no financiamento, para o crescimento, de outras áreas económicas que ofereçam um maior número e níveis de empregos.
Os participantes apontaram como forma de aliviar a hegemonia petrolífera e diamantífera, o investimento em áreas como a agricultura, pecuária, pescas, agro-industrial, o turismo e o sector de serviços, particularmente aqueles prestados por pequenas e médias empresas.
A análise dos participantes ao seminário sobre a Agenda Nacional de Consenso foi igualmente canalizada ao sistema fiscal, acerca do qual deliberaram que este deve reflectir o critério de justiça social de que quem ganha mais deve pagar mais. Logo, referem no documento final, “o sistema financeiro deve ser modernizado de modo a transformar Angola numa praça financeira regional e internacional forte”.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Passado o dia das mentiras...

Passado que está o dia 1 de Abril e da saborosa mentira que aqui escrevi e que foi logo detectada, eis-me voltando ao blog 2 de A Minha Sanzala.





domingo, 1 de abril de 2007

Este é o fim

Último post deste blog porque tudo tem um fim desde que começa.
Este até ainda não começou...