terça-feira, 13 de março de 2007


O economista Alves da Rocha, disse esta segunda-feira em entrevista à Rádio Nacional de Angola (RNA), que os engarrafamentos em Luanda, devem ser considerados como um factor de constrangimentos a produtividade. Segundo ainda o economista, além de provocarem atrasos e absentismos, os engarrafamentos motivam o nervosismo, alterações de animo prejudiciais ao trabalho. O excesso de viaturas e a exiguidade das estradas, bem como a concentração dos angolanos em Luanda, formam no dizer de Alves da Rocha, a combinação responsável pelos engarrafamentos. «Diz-se que mensalmente entram na cidade de Luanda 10 mil viaturas importadas, as infra-estruturas urbanas que estavam projectadas para 500 mil ou 600 mil habitantes não estão capacitadas para aguentar tal situação», disse. O também professor universitário disse ainda que hoje ninguém sabe quantos habitantes é que tem Luanda tem. Para o economista, é importante que o Instituto Nacional de Estatística resolva o problema do senso populacional, porque é urgente saber-se quantos somos e onde estamos afinal. No que as dificuldades para o abastecimento de combustível, Alves da Rocha, disse que o mesmo também constitui um problema sério, considerando como bem vinda o recente anúncio da Sonangol para a construção de mais bombas em Luanda. «Nós temos poucas bombas na cidade, esta, uma boa iniciativa, porque isso pode acabar com as filas que se formam em várias bombas da capital».

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