após ler a imprensa de hoje concluo que só mesmo fechando o Hospital é que se consegue poupar sem prejudicar os utentes. Não havendo utentes não há necessidade de médicos, não há gastos de material, de luz, de água, de gás e até se pode aproveitar o edifício para fazer um Hotel.
De o barlavento:
O Conselho Distrital do Algarve da Ordem dos Médicos denunciou esta sexta-feira, em comunicado, a intenção do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio de fazer com que as escalas para o Serviço de Urgência passem a contar com um único médico das especialidades de Medicina Interna, Cirurgia e Ortopedia, a partir de 1 de Julho.
A Ordem dos Médicos diz ter tido conhecimento desta decisão da CHBA através de «documento oficial» e afirma que a redução se destina a «dar resposta ao plano de contenção para redução de despesas». A Ordem considera que a redução do número de médicos na Urgência do Hospital de Portimão «condiciona de forma indelével a necessária e adequada prestação de Cuidados de Saúde à população dependente deste Centro Hospitalar», denunciando que se trata de «uma decisão unilateral e da inteira e exclusiva responsabilidade» do seu Conselho de Administração».Segundo a OM, aquela decisão é «uma violação e desrespeito das recomendações da Ordem dos Médicos relativamente à formação equilibrada das equipas de Urgência, com vista a uma resposta ajustada às necessidades dos doentes que recorrem ao Serviço de Urgência», defendendo que se trata de «uma medida irresponsavelmente cega, sem qualquer antevisão das inerentes consequências para os doentes da Região e precisamente nesta altura do ano».Por isso, a OM afirma que «está comprometida a exigível e indispensável qualidade da prática da Medicina no Serviço de Urgência, nas especialidades visadas de Cirurgia, Medicina Interna e Ortopedia».Assim sendo, o Conselho Distrital do Algarve da Ordem dos Médicos recomenda que «nenhum acto médico seja efetuado sem que estejam reunidas as condições necessárias para a sua prática».A OM sublinha ainda que «será imputada total responsabilidade ao Conselho de Administração do CHBA, pelas consequentes deficiências do exercício da Medicina, no Serviço de Urgência do CHBA, decorrentes desta decisão».A Ordem dos Médicos recomenda igualmente que «os doentes que necessitem de recorrer ao CHBA considerem as deficientes e inaceitáveis condições em que passará a funcionar o Serviço de Urgência do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, a partir de 1 de Julho». A OM garante que «assumidamente não estarão reunidas as condições mínimas para prestação de cuidados de saúde» nas áreas de Medicina Interna, Cirurgia e Ortopedia.Finalmente, o Conselho Distrital da Ordem dos Médicos do Algarve irá solicitar aos Colégios das Especialidades de Cirurgia, de Medicina Interna e de Ortopedia que «sejam reavaliadas e retiradas as respetivas idoneidades formativas, nestas especialidades, ao Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, independentemente das consequências Éticas, Deontológicas e Disciplinares daí decorrentes».
25 de Junho de 2010 22:55barlavento
A Ordem dos Médicos diz ter tido conhecimento desta decisão da CHBA através de «documento oficial» e afirma que a redução se destina a «dar resposta ao plano de contenção para redução de despesas». A Ordem considera que a redução do número de médicos na Urgência do Hospital de Portimão «condiciona de forma indelével a necessária e adequada prestação de Cuidados de Saúde à população dependente deste Centro Hospitalar», denunciando que se trata de «uma decisão unilateral e da inteira e exclusiva responsabilidade» do seu Conselho de Administração».Segundo a OM, aquela decisão é «uma violação e desrespeito das recomendações da Ordem dos Médicos relativamente à formação equilibrada das equipas de Urgência, com vista a uma resposta ajustada às necessidades dos doentes que recorrem ao Serviço de Urgência», defendendo que se trata de «uma medida irresponsavelmente cega, sem qualquer antevisão das inerentes consequências para os doentes da Região e precisamente nesta altura do ano».Por isso, a OM afirma que «está comprometida a exigível e indispensável qualidade da prática da Medicina no Serviço de Urgência, nas especialidades visadas de Cirurgia, Medicina Interna e Ortopedia».Assim sendo, o Conselho Distrital do Algarve da Ordem dos Médicos recomenda que «nenhum acto médico seja efetuado sem que estejam reunidas as condições necessárias para a sua prática».A OM sublinha ainda que «será imputada total responsabilidade ao Conselho de Administração do CHBA, pelas consequentes deficiências do exercício da Medicina, no Serviço de Urgência do CHBA, decorrentes desta decisão».A Ordem dos Médicos recomenda igualmente que «os doentes que necessitem de recorrer ao CHBA considerem as deficientes e inaceitáveis condições em que passará a funcionar o Serviço de Urgência do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, a partir de 1 de Julho». A OM garante que «assumidamente não estarão reunidas as condições mínimas para prestação de cuidados de saúde» nas áreas de Medicina Interna, Cirurgia e Ortopedia.Finalmente, o Conselho Distrital da Ordem dos Médicos do Algarve irá solicitar aos Colégios das Especialidades de Cirurgia, de Medicina Interna e de Ortopedia que «sejam reavaliadas e retiradas as respetivas idoneidades formativas, nestas especialidades, ao Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, independentemente das consequências Éticas, Deontológicas e Disciplinares daí decorrentes».
25 de Junho de 2010 22:55barlavento
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