a ria de alvor é um dos meus lugares de sempre. de maré cheia ou vazia, apanhando berbigão, lançando papagaios, sentindo a invernia ou o estio, de preferência de manhã bem cedo ou já à tardinha, quando o povo ainda não chegou ou já partiu. diz-se cá em casa que o meu único desejo material passou por uma pequena casa que continua só, em ruinas e abandonada no cimo dum monte,mesmo em frente à foz. sempre me imaginei a envelhecer por ali, cultivando cheiros e flores, lendo e sonhando, sempre de olhos postos lá em baixo, no namoro entre a ria e o mar.
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a ria de alvor é um dos meus lugares de sempre. de maré cheia ou vazia, apanhando berbigão, lançando papagaios, sentindo a invernia ou o estio, de preferência de manhã bem cedo ou já à tardinha, quando o povo ainda não chegou ou já partiu. diz-se cá em casa que o meu único desejo material passou por uma pequena casa que continua só, em ruinas e abandonada no cimo dum monte,mesmo em frente à foz. sempre me imaginei a envelhecer por ali, cultivando cheiros e flores, lendo e sonhando, sempre de olhos postos lá em baixo, no namoro entre a ria e o mar.
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